Lilith no espelho

A percepção sobre ações corporais cotidianas é o ponto de partida para a criação de suas propostas artísticas, mas as proximidades encerram-se aí. O corpo – sua imagem, forma, gestos, linguagem – é, nesta exposição, ultrapassado, coberto, costurado, fotografado, desconstruído, desajustado em diferentes abordagens.

No trabalho de Lizângela Torres o corpo é tratado como imagem, fotografado em aparição e desaparecimento. Uma sequência de fotografias noturnas com o vulto de uma mulher em pé, no corredor de uma casa. Na montagem horizontal, sua imagem surge e desaparece, é o Assomo de Lizângela Torres, cuja aparição é a própria artista. Autorretrato ou foto-performance? Pouco importa classificar. Suas fotografias são sempre carregadas de uma carga enigmática, as figuras estão em constante penumbra, em cenas noturnas e espaços indefinidos. Há, nelas, um clima de suspense. A artista propõe-nos a experiência da escuridão e pouco conseguimos ver da cena que está diante de nós.

É diante de muita luz que Jaqueline Carvalho elabora suas fotografias. Nas quais, o corpo fotografado nu torna-se desajustado, desconstruído, disponível para ser rearticulado, inventado. Jogo para desejar, trabalho de Jaqueline é um conjunto de cinco cubos revestidos por fotografias de partes do corpo de diferentes mulheres. “Distribuídos no chão à espera da participação do espectador, os cinco cubos sobrepostos um em cima do outro medem o tamanho de uma pessoa”. O rosto das mulheres é sempre o de Jaqueline, que parece transformada em outras, o jogo proposto entre a sua face e as combinações entre os corpos, cria mulheres possíveis, estranhas, deformadas, belas. A crítica ao desejo de tornar a própria imagem semelhante a do ídolo, da modelo, da artista, da boneca – é usada pela artista como argumento para pensar a imagem no cotidiano.

Distante, mas nem tanto da imagem, no processo de trabalho de Claudia Barbisan, a representação fragmenta o corpo e, ao multiplicar o excerto, o ultrapassa. Jardim do paraíso: nem tudo são flores, é a instalação que a artista está preparando para esta exposição. Na proposta, Claudia desdobra um de seus trabalhos eróticos, apresentados na exposição Que ser isto? (2005). Pequenas peças feitas com parafina, essências perfumadas, pêlos humanos e flores artificiais, vistas de longe, parecem coroas de flores. São medalhões com a forma de vulva no centro. Ironia, perfumaria e erotismo, Jardim do paraíso: nem tudo são flores é um conjunto de cem medalhões cheirosos, floridos e peludos – morenos, ruivos, loiros, grisalhos, castanhos. Um trabalho que conta com a colaboração de diversos amigos.

Gestos como cobrir, juntar, costurar e colar são trabalhados por Téti Waldraff, em uma série de ações repetitivas, nas quais, a artista cria assemblage como quem pinta. Bolas e bonecos de brinquedos afixados sobre skates e revestidos com flores de tecido, contas, lantejoulas e lycra são objetos que fazem parte da série Jardins Zoobotânicos, que Téti iniciou em 2005. A articulação entre: o farto uso de objetos de plástico coloridos provenientes da China, a preferência por motivos florais, a referência que a artista faz à pintura e as ironias em sua opção por títulos como: Os amores de galinha no jardim, Cavalo atolado em flor e Pato de kimono saindo da lagoa, fazem dessa série, vistosa e lúdica um conjunto complexo com referências da cultura popular, da pintura ingênua e das animações eletrônicas de nosso tempo.

Ultrapassar a linguagem escrita a partir de um sistema de desconstrução do uso dos signos gráficos, reutilizando-os em novas configurações, é parte das proposições de Marina Camargo. Seus cartazes, nomeados de Sentimentos Distraídos, têm como referência um manual de montagem e conserto de carros articulado com dicas para tratar sentimentos. Já A Grande Enciclopédia do Lar é um trabalho feito especialmente para essa exposição. Marina desenvolve, em dois desenhos, um jogo com a linguagem gráfica e a escrita. Num deles, dispõe sobre uma grade ortogonal algumas letras de nosso alfabeto; noutro, encontram-se fragmentos de uma trama composta por linhas, pontos e números. Ambas as proposições possuem traços, ordenações e, ao mesmo tempo, a disposição de elementos gráficos distribuídos de forma aparentemente aleatória.

Cobrir, ultrapassar, riscar e desajustar são também ações que constituem o processo de trabalho com a imagem do corpo nos desenhos de Juliana Niemeier. A artista vem desenvolvendo uma série de desenhos (sem título) iniciados há dois anos, por ocasião de seu projeto de graduação em Artes. Nesses trabalhos, o papel é tratado como coisa que se dobra, molha, borra, rasga e tinge. Depois dessa série de ações, Juliana passa a tracejar sobre a superfície figuras como esqueletos, caveiras, máscaras e, através do uso de carimbos, personagens femininos de histórias infantis. Juliana apresenta os desenhos na parede, deixando pequenas distâncias entre eles. Essas montagens criam narrativas nas quais os personagens parecem estar saltando de uma folha a outra, em situações de fuga ou em projeções indo de encontro a outros personagens.

Lilith no espelho na Fundação ECARTA, expõe aos visitantes diferentes olhares sobre a feminilidade contemporânea e apresenta-se como uma oportunidade para pensar-se o corpo, a imagem e o cotidiano.

artistas

Formação: 2005. Pós-Graduação Especialização em Poéticas Visuais: Gravura, Fotografia e Imagem Digital. Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo/RS. Individuais: 2004. Suspiro, MAC – Projeto João Fharion, Porto Alegre, RS. Ingerir-se, Galeria Sete ao Cubo, Pelotas, RS. Coletivas: 2003. 5° Mostra Top Student de Arte Universitária, Porto Alegre, RS. 6° Mostra João Turin, Curitiba, RS. Prêmios: 2003. Prêmio Casa João Turin, Curitiba, RS. Prêmio 5° Salão Top Student de Arte Universitária, Porto Alegre, RS. Prêmio Aquisição.

Formação: 2004 – Bacharelado em Artes Plásticas. Habilitação em Fotografia – Instituto de Artes – UFRGS. Porto Alegre / RS. 1999 – Bacharelado em Artes Plásticas. Habilitação em Pintura – Instituto de Artes – UFRGS. Porto Alegre / RS. Exposições Individuais: 2005 – DURAÇÃO SUSPEITA. Pinacoteca da FEEVALE, Novo Hamburgo, RS. 2002 – Mácula – Galeria de Arte do DMAE, Porto Alegre, RS. 2002 – (EX) CERTOS – Lizângela Torres e Clóvis Martins Costa – Intervenção com projeções de vídeo em sítio de Porto Alegre. Exposições Coletivas: 2004 – Multiplex – X 2004: Música, Tecnologia e Artes Visuais. Goethe – Institut. Porto Alegre/RS. 2004 – Salão de Arte Pará 2004 – Museu de Arte do Pará – Belém / Pará. 2004 – 36º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba – Pinacoteca Municipal Miguel Dutra. Piracicaba/SP. 2004 – 16º Salão de Artes Plásticas Câmara Municipal de Porto Alegre – Prêmio Exposição. 2004 – Sobreposições Urbanas. Porto Alegre/ RS. 2003 – Circuito de Ateliês: A arte, o público e a cidade em ligação direta. Porto Alegre / RS. 2001 – Nitratos – Café Concerto Majestic – Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre / RS. 2000 – Faces da Nova Geração de Artistas do I.A. – Pinacoteca Barão de Santo Ângelo – Instituto de Artes – UFRGS – Porto Alegre / RS. 1996 – Idéias Removíveis – Espaço Ado Malagoli – Instituto de Artes UFRGS – Porto Alegre / RS. Prêmio: 2004 – Prêmio exposição – 16º Salão de Artes Plásticas Câmara Municipal de Porto Alegre.

Formação: Mestrado em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da UFRGS.

Professora de História da Arte e Desenho na ESPM, Porto Alegre.
Integrante do grupo de artistas amigos chamado Último Andar que realiza exposições anuais unindo arte e diversão. A última exposição foi em dezembro de 2005 intitulada “Que ser isso” no Museu do Trabalho, Porto Alegre. Tem uma micro-empresa de filmes de animação, vídeos e vinhetas em sociedade com Adalgisa Luz que se chama Galactica Filmes (www.galactica.com.br). É vocalista da banda popper rocker She’s OK (www.tramavirtual.com.br/artista/shes_ok), (www.devflog.com.br/shesok) que lançará seu primeiro CD e dois videoclipes em março deste ano. Também canta na Touché, um projeto recente de música eletrônica com letras em francês. Apesar da sua formação ser em pintura, ultimamente dedica-se à criação de vídeo-arte, vinhetas e videoclipes. Quando coloca som em festas é a Dj Barbi priorizando músicas eletrônicas com vocais femininos.

Bacharel em artes plásticas, habilitação em desenho, Ufrgs,1986

Licenciada em educação artística, artes plásticas, Ufrgs,1984

Principais exposições individuais:

2006
“Teti Waldraff … Bagagem de Jardim” Kunsthalle der Stadt Köln – Lindenthal e Kunstgalerie Bi Pi´s – Colônia – Alemanha
Inventariado… Sala Java Bonamigo- Unijuí – Ijuí RS
2004
Paisagens Ambulantes – Galeria Augusto Meyer – Casa de Cultura Mario Quintana – Porto Alegre RS
2000
“Estratégias para Mudança” – Instituto Goethe – I concurso de artes plásticas contemporâneas – Goethe Porto Alegre RS
1999
Bagagem Necessária – Pinacoteca Feevale – Novo Hamburgo RS
1998
Itinerantes …ou as imagens que habitam – Centro Histórico Prof. Klinger Filho, Porto Alegre RS
1994
Finitus … ou configurar a geografia por um instante – Torreão Porto Alegre RS

Principais exposições coletivas:

2006
Lilith no espelho – Fundação Ecarta Porto Alegre RS
2005
Sempre Visível – Linha Imaginária – Centro Cultural São Paulo SP
2004
Mac no A6 – Cais do Porto Porto Alegre RS
2003
Porto Alegre em Foco / Pinacoteca Barão de Santo Ângelo IA – UFRGS –Porto Alegre RS
2002
Poéticas da Atitude: o transitório e o precário/Rumos Visuais Itaú – Fundação Joaquim Nabuco Recife PE
Vertentes da produção contemporânea/Rumos Visuais Itaú – Galeria do Itaú Cultural – São Paulo SP
Rumos da nova arte contemporânea/Rumos visuais Itaú – Palácio das artes Belo Horizonte MG
2000
Balaio Brasil – Sesc Belenzinho São Paulo SP
“Paris par le couer” – projeto de Maristela Salvatori e Teresa Poester – Galeria Du haut Pave Paris França

Premiações:

1998
Segundo Prêmio Aquisição – Salão de arte – A plástica do Plástico Fundarte – Patrocínio petroquímica Triunfo Montenegro RS
1984
Prêmio Aquisição Norberto Odebrecht – XXXVIII Salão de artes plásticas de Pernambuco Recife PE

Mais informações, fotos e textos críticos www.artewebbrasil.com.br/artistas_5.htm

Formação: Bacharel em Artes Visuais, Centro Universitário Feevale, 2003.

Exposições Individuais: 2005 – Desenhos em Ação, casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, RS. Exposições Coletivas: 2000 – Festival Nacional de Arte de Ivoti, Ivoti, RS. 2003 – 1° Visor, Mostra de Vídeo Arte, Pinacoteca da Feevale, Novo Hamburgo, RS. 2004 – Coletiva de Formandos da Feevale, Pinacoteca Municipal de Novo Hamburgo, Novo Hamburgo, RS. Formandos em Artes Visuais – 2003, Pinacoteca da Feevale, Novo Hamburgo, RS.

Formação: É mestranda em Poéticas Visuais (UFRGS). Pós-Graduada em Cultura Visual, Universidade de Barcelona, Espanha, 2004. Graduada em Artes Visuais, UFRGS, 2002. Trabalha com diversos meios (como desenho e fotografia) explorando uma abertura da significação de elementos de natureza gráfica. Exposições individuais: Coletas Caligráficas, Centro Cultural Brasil Espanha, 2003 e O Gráfico das Letras, Instituto Goethe, 2002, Porto Alegre. Exposições coletivas: Participou de exposições coletivas como Usos Rituals – mès enllá del lenguatge, no Centre Civic Can Felipa, Prefeitura de Barcelona – Espanha, 2005. Mapeada no projeto Rumos 2005-2006 e recebeu destaque na seleção da Bolsa Iberê Camargo de 2005.

curadora

Exposições individuais

2002: Entre o Repouso e o Isolamento
1999: CABINES PARA ISOLAMENTO E CAMAS PÚBLICAS – Mercado Público Central de Porto Alegre, POA, RS.
1997: SALA DA INSÔNIA – I Bienal Mercosul, Galeria Marisa Soibelmann, Porto Alegre, RS.
1996: ELAINE TEDESCO – Centro Cultural São Paulo, São Paulo, SP.
1995: CORREDOR SEM SAÍDA – Galeria Iberê Camargo, Gasômetro, Porto Alegre, RS.
1994: PASSAGEM – Torreão, Porto Alegre, RS.
1988: DESENHOS – Espaço Investigação, MARGS, Porto Alegre, RS.
ESCULTURAS – Projeto Macunaíma, FUNARTE, Rio de Janeiro, RJ.

Prêmios

1998: 16° Salão Nacional de Artes Plásticas, FUNARTE – MAM , Rio de Janeiro, RJ, – Prêmio Aquisição
1998: Prêmio Brasília de Artes Visuais – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF, – Prêmio Aquisição
1995: 15° Salão Nacional de Artes Plásticas, FUNARTE – Rio de Janeiro, RJ, – Prêmio Aquisição

Obras em acervo

Museu de Arte Contemporânea, Curitiba, Paraná
Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Bahia
Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
FUNARTE, Rio de Janeiro, RJ

Exposições coletivas de destaque

2004:
Projeto Sobreposições Urbanas – Concepção e coordenação, Porto Alegre, RS
2003:
Territórios da Fotografia – Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS.
2002:
Projeto Areal – Programa Petrobras Artes Visuais.
2001:
Saudade – Museu de Arte de Mülhouse, Mülhouse, França.
Documentos de Trabalho – Pinacoteca do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
2000:
Passagens – Centro Cultural Maria Antônia, São Paulo, SP.
In-Corpore- Galeria Obra Aberta, Porto Alegre, RS.
1999:
II Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, RS.
1998:
REMETENTE – Porto Alegre, RS.
Prêmio Brasília de Artes Visuais, Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF.
1997:
IV Salão MAM – Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Bahia.
Elaine Tedesco, Gisela Waetge, Vera Chaves, Karin Lambrecht e Partício Farias, Galeria Bolsa de Arte, Porto Alegre, RS.
Plano B, Porto Alegre, RS.
1996:
I Porto Alegre em Montevideo, Átrio da Intendência de la Municipalidad de Montevideo, Uruguai.
” 25 x 25″, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, Argentina.
Memória Principal, Instituto Goethe, Porto Alegre, RS.
Antartica Artes com a Folha, São Paulo, SP.
Arte Construtora, Ilha da Casa da Pólvora, Porto Alegre, RS.
1995:
15° Salão Nacional de Artes Plásticas, FUNARTE – Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ.
1994:
Arte Construtora, Solar GrandJean de Montighy, RJ e Parque Modernista, SP.
1993:
Planos e Planos, Galeria de Arte da Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, RS.
Mostra de Vídeos OOJ, Espaço Cultural Sonilton Alves – Yázigi, Porto Alegre, RS.
Uma Ante-Sala para Joseph Beuys, Espaço Cultural EDEL, Porto Alegre, RS.
1992:
Câmaras – Solar dos Câmara, Porto Alegre.

Atuação em projetos de artistas

Em 1988 Coordena a pesquisa de Vídeo-performance Estúdio 88, financiada pela FAPERGS e realizada no Instituto de Artes da UFRGS. Nesse período desenvolve propostas com desenho, escultura e performances seu trabalho está centrado em questões como: gesto, o corpo como veículo condutor de materiais condutores e isolantes.

Desde 1991 participa da elaboração e realização de projetos de artistas, entre eles: O Sentido Noturno – Vídeo Instalação realizada com duas montagens distintas – em uma torre em Porto Alegre e em Belo Horizonte em uma sala com um elevador desligado no centro da sala. O vídeo compõe-se por uma colagem que contrapõe cenas de paisagens e o áudio de um espaço doméstico. As tomadas gravadas em VHS durante viagens possuem interferências de filtros dispostos diante da lente no momento da captura Betacam, 20 minutos, 1991.

Arte Construtora, iniciado em 1992 com edições em 1994 e 1996 em Porto Alegre Rio de Janeiro e São Paulo. O ARTE CONSTRUTORA ocupa espaços arquitetônicos e ambientes naturais com propostas específicas para os lugares escolhidos. Suas proposições no período que vai de 1993 a 1997 estão centradas na percepção de estados de vigília. Nos eventos do Arte Construtora procura transpor essas percepções às intervenções deslocando objetos de tecido (mosquiteiros, sacos, almofadas) e misturando-os à paisagem dos locais escolhidos.

Em 1999 desenvolve o projeto pessoal Cabines para Isolamento e Camas Públicas, instalação com objetos (duas Cabines e uma grande cama) criada para o Mercado Público Central de Porto Alegre. Nesse período suas proposições realizadas em instalações com objetos e/ou vídeos tem como temas o isolamento do sujeito contemporâneo nas grandes cidades e o isolamento das propostas de arte nas salas de exposição. Dando continuidade a esse trabalho a partir de 2002 desenvolve ações e intervenções com objetos em paisagens e projeções de fotografias e vídeos em espaços urbanos. As relações entre espaços internos e paisagens existentes nos diapositivos com dupla exposição sobrepõem-se e quando projetados sobre a arquitetura em decadência criam impressões que são novamente fotografadas, gravadas e transpostas a outros meios de circulação. Em 2004 coordena o projeto coletivo Sobreposições Urbanas, participam Elaine, Mima Lunardi, Renato Heuser, Clóvis Marins Costa e Lizângela Torres.

Publicações

Livros
TEDESCO, Elaine.“Sobreposições Imprecisas”. IN: DOS SANTOS, Maria Ivone; SANTOS, Alexandre A fotografia nos processos artísticos contemporâneos. Porto Alegre: UFRGS Editora e Secretaria Municipal da Cultura, 2004.

TEDESCO, Elaine. Sobreposições Imprecisas. São Paulo: Escrituras, 2003.

Outras Publicações:

TEDESCO, Elaine. Sobreposições Urbanas. Catálogo. Porto Alegre: Fumproarte. 2004.

TEDESCO, Elaine. Registro. In: Seminário Nacional de Artes da Universidade Federal de Santa Maria. Anais. Santa Maria: UFSM, 2003.

TEDESCO, Elaine. Areias brancas. In: Folder de exposição individual de André Severo. Porto Alegre: Torreão, 2002.

TEDESCO, Elaine. Mima Lunardi. In: Folder de exposição coletiva. Porto Alegre: Galeria Obra Aberta, 2001.

TEDESCO, Elaine. Design. In: Monteiro em revista. Porto Alegre, v.1, p.4 – 4, 2001.

TEDESCO, Elaine. Índices revelados. In: Folder de exposição individual, instalação de Lucena Boufleur. Porto Alegre:Instituto estadual de Artes Visuais, 2000.

Citação em publicações

Revistas:
Bravo, ano 8, fevereiro 2005, n 89, 2005, p.29.
Aplauso, ano 8, n 62, 2005, em Arte e tecnologia, p. 35.
Aplauso, ano 7, n 61, 2004, em O melhor de 2004. p. 33.
Aplauso, ano 6, n 55, 2004, em D Cabeceira.
Aplauso, ano 6, n 54, 2004, p.19.
Aplauso, ano 6, n 51, 2004, em A Bienal quer o mundo. Por Fernanda Albuquerque.
Expressão, Revista do Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria, ano 7, n 2 jul/dez 2003. ISSN 1516.9340
Aplauso, ano 5 n 43, 2002, em Arte marginal. Por Cristiano Bastos e Leo Felipe.
Tema Celeste. ano 8, n. 84. March-april New York. 2001.
Aplauso, ano 2, n 13, 1999, em A Bienal quer o mundo. Por Paula Ramos. p. 9 – 11. ISSN 1518-5788
Agenda cultural. Ano 4, 1996, n.39. Prefeitura de São Paulo.
Wonderful. Ano 5, 1994. p. 4.

Referências em Catálogos:
Una Cambra Própria. Girona: Museu de Arte de Girona, 1999. ISBN: 84-393-4768-3.
Catálogo Geral II Bienal Mercosul, Porto Alegre, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, 1999. ISBN: 85-87594-03-6
XVI Salão Nacional de Artes Plásticas , FUNARTE, Rio de Janeiro, 1998 ISBN: 85-85781-68-8
IV Salão MAM-Bahia. Salvador: Museu de Arte Moderna da Bahia, 1997.
Remetente. Porto Alegre. 1998.
ARTE CONSTRUTORA – Ilha da Casa da Pólvora, Porto Alegre, 1996.
Plano B. Porto Alegre, 1997.
ARTE CONSTRUTORA. Solar GrandJean de Montigny, 1996.
Antartica Artes com a Folha. São Paulo, 1996.
MEMÓRIA PRINCIPAL. Instituto Goethe, Porto Alegre, 1996.
XV Salão Nacional de Artes Plásticas , FUNARTE, Rio de Janeiro, 1995.
Uma Ante-sala para Joseph Beuys. Porto Alegre.Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, 1993.
O Olhar contemporâneo: descentramento e posição. Porto Alegre, Museu de Contemporânea do Rio Grande do Sul.1992
Câmaras. Porto Alegre. Solar dos Câmara. 1992.
Catálogo Geral. Porto Alegre. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul.1992.
Fórum BHZ Vídeo. Belo Horizonte. Secretaria da Cultura. 1991.
Nova Escultura Gaúcha. Rio de Janeiro. Centro empresarial Rio, 1989.
8ª Mostra do Desenho Brasileiro. Curitiba: Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1989.
Projeto Macunaíma 88. Rio de Janeiro, Funarte, 1988.

em cartaz
Até 15 de maio de terça a sexta,das 10h às 19h; sábado,das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h.
Entrada franca

local
Fundação ECARTA – Av. João Pessoa, 943 – Porto Alegre