Quadro negro em branco

O quadro negro, um elemento tradicional nas salas de aula, simboliza tanto o espaço de aprendizado quanto as dinâmicas de poder dentro do sistema educacional.

Originalmente usado para ensinar e transmitir conhecimento de forma visual e acessível, o quadro negro também carrega conotações de autoridade e controle.

Historicamente, o quadro negro tornou-se um símbolo da sala de aula e da educação em geral. Sua presença remonta ao século XIX, quando foi introduzido como uma ferramenta pedagógica essencial.

A mostra reúne trabalhos em instalação, videoperformance, frotage e xilogravura, estabelecendo um diálogo sobre como as estruturas de poder e discriminação moldam as experiências educacionais.

o artista

(Porto Alegre/RS, 1990) É artista, arte educador e técnico em Xilogravura. Em sua pesquisa aborda questões cerca da criação e legitimação de sentidos  dentro da cultura visual, explorando a contradição como vetor formal e traçando um  paralelo entre os processos  de ensino institucionalizados e suas vivências na periferia de porto alegre.  Nesse processo as contradições formais do trabalho atuam como catalisadores para pensar os “não lugares” sociais, questionando o papel das instituições na legitimação destes processos. Trabalhou como técnico junto ao artista Paulo Chimendes nas oficinas gráficas do Museu do Trabalho em Porto Alegre, a produção em gravura exerce forte influência no trabalho do artista, o qual também explora processos híbridos  e técnicas como vídeo, performance e instalação.

abertura
31 de julho de 2024, 19 horas

visitação
Até 1º de setembro de 2024, de terças a domingo, das 10h às 18h, inclusive feriados.

local
Sala Projeto Potência, segundo andar da Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943, Porto Alegre).

entrada franca