Conversa de Professor 2024 – Recanto da Infância
A docência, a escuta, a diversidade, a sexualidade e gênero, a tecnologia e o jornal como ferramenta pedagógica são os temas dos seis encontros da edição 2024 do projeto Conversa de Professor em Porto Alegre.
A programação é voltada para professores da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, coordenadores pedagógicos, estudantes de pedagogia, funcionários de escolas e demais interessados.
horário
19h
local
Canal da Fundação Ecarta no Youtube, no Facebook e no Instagram
inscrições
Gratuitas
Ficha de Inscrição
Atenção! Preenchendo uma vez a ficha de inscrição acima, estará inscrito(a) para as seis atividades.
apoio
Sinpro/RS
10 de abril – quarta-feira
Docência na Educação Infantil: uma profissão em construção
Os princípios educativos que definem a profissão, o caráter histórico de luta e reconhecimento profissional de integração da Educação Infantil ao sistema educativo, a constituição da docência articulada às dimensões éticas, pedagógicas e políticas que constituem esta profissão.
Painelista
Simone Albuquerque
Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faced/Ufrgs), atuando no Departamento de Estudos Especializados na área de Educação Infantil. Graduada em Pedagogia Anos Iniciais pela Ufrgs, mestre em Educação pela UFPel e doutora em Educação pela Ufrgs. Realizou estágio Pós-doutoral junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Federal do Paraná (UFPR). É pesquisadora do Grupo de estudos em Educação Infantil e Infâncias (GEIN/Ufrgs) na linha de pesquisa Políticas e Pedagogias da Educação Infantil; pesquisadora e vice-líder do Núcleo de Estudo em Educação das Infâncias (NEPE/FURG) e do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Políticas Públicas de Educação Infantil (Gepppei/ Ufrgs). Coordena o Programa de Extensão Universitária Educação Infantil na Roda Faced/Ufrgs desde 2012. Militante do Movimento Inter fóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB) e do Fórum Gaúcho de Educação Infantil (FGEI).
26 de junho – quinta-feira
Ambiência racial para a diversidade na prática na educação infantil
Desde 2003 está aprovada a Lei 10.639, que institui nas escolas o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Em 2008, a Lei 11.645 ampliou essa obrigatoriedade para história e cultura dos povos indígenas também. Nesse sentido, a formação visa instrumentalizar os docentes para que se apropriem da temática, a fim de desenvolverem práticas significativas em suas salas de aula buscando fomentar o pensamento crítico quanto a formação do povo brasileiro e sua ancestralidade africana e indígena.
Painelista
Carolina Chagas Schneider
Professora e pedagoga, mestra e doutora em educação, com tese em educação das relações étnico-raciais. É membra fundadora do Grupo Canjerê, formado por professoras da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Desenvolve atividades em Educação para as relações étnico-raciais, ERER desde 2013.
06 de junho – quinta-feira
Escuta para as vozes infantis
Pretende colocar a escuta adulta à serviço da escuta das vozes infantis, estimulando a pausa, a observação, o lúdico, a curiosidade e o tempo-espaço alongado, diferenciado, inusitado da infância. Serão abordados a percepção corporal, a pausa, o tempo para a escuta, brincar para soltar o tempo cronológico, o imagético, o pulsar escrita (escrita automática) e as derivas por escuta. Um momento importantíssimo do encontro: Traduzir a experiência para outra prática – como tudo o que foi feito se aplica na pedagogia? Na sala de aula? O que isso tudo tem a ver com aprendizagem das crianças?
Painelista
Vanessa Longoni
Cantora, especialista em canção popular, produção e performance; pesquisadora da voz, pedagoga, psicopedagoga e formanda em educação parental. Lecionou canto, didática e produção cultural na Escola Sinodal de Educação Profissional (Esep). Ministra aulas em voz e é pesquisadora em Voz com foco na descolonização vocal a partir de pedagogias emancipatórias. Integra o Coletivo B de Bandú (ECA/USP) onde pesquisa as intersecções entre ação vocal, poesia e livre fluxo de escrita; participa do grupo de Expressividade Vocal – A Digna (SP) e é pesquisadora/performer do Projeto de Pesquisa em Dança: Antropologia da Dança, Salomé – Etnografias do Feminino e Autoetnografias – Departamento de Arte Corporal – EEFD/UFRJ.
06 de agosto – terça-feira
A tecnologia como ferramenta para professores na trajetória da inclusão escolar, a partir da educação infantil
A tecnologia tem desempenhado um papel significativo no campo da Educação Inclusiva; no entanto, suas implicações para a Educação Infantil e os Anos Iniciais apresentam contextos desafiadores. A utilização de ferramentas tecnológicas como recursos educacionais tem sido o foco inicial para fins pedagógicos. No entanto, a utilização da tecnologia pelos professores na promoção da trajetória de desenvolvimento da aprendizagem representa um desafio urgente. Dada a importância do processo de registro e documentação, bem como as novas descobertas no desenvolvimento infantil, torna-se imperativo empregar uma “ferramenta tecnológica para professores”. Sugere-se uma reflexão sobre uma abordagem tecnológica para prospecção de trajetórias em processos inclusivos
Painelista
Francisco Dutra dos Santos Jr.
Pedagogo em Educação Especial, formado pela PUC/RS, e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Experiência na área de Educação, Educação Especial e Inclusiva com ênfase em Gestão, Políticas Educacionais, Formação de Professores, Atendimento Educacional Especializado. Docência no ensino superior, na graduação e pós-graduação. Doutorando no Programa de Pós-graduação em Informática na Educação, PPGIE-UFRGS. Atualmente pesquisa proposição de plataforma tecnológica educacional para registros, gerenciamento e prospecção de achados na trajetória de estudantes acompanhados por serviços de Atendimento Educacional Especializado.
10 de setembro – terça-feira
Tecendo possibilidades de intervenções teórico práticas em sexualidade e gênero na educação infantil
A Educação em Sexualidades e Gêneros é um tema transversal presente nos PCNs da Legislação Educacional Brasileira. Os profissionais da educação se deparam com a necessidade da capacitação e orientação pedagógica sexual nas escolas, desprovida de tabus e preconceitos, bem como famílias, pais e comunidade escolar. Na contemporaneidade, a mídia, a internet e as redes sociais trazem essa temática de forma, por vezes, negativa, distorcida ou antecipando fases do desenvolvimento humano-infantil. Este conteúdo quando bem planejado, estudado e orientado, pode ser uma excelente ferramenta para o dia a dia da educação escolar.
Painelista
Zuleika Leonora Schmidt Costa
Psicologia, com licenciatura em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), MBA em Gestão Educacional pela Unicnec, mestre em Educação pela Ufgs e doutora em Educação pela Universidade La Salle, com o tema: Educação e Orientação Sexual na Educação Básica: Gênero e Sexualidade na produção acadêmico-científica brasileira no período de 2006 a 2015, Canoas. Docente na Unicnec desde 2001 até o momento. É coordenadora do curso de Psicologia da Unicnec de Osório, professor titular do curso de Psicologia.
23 de outubro – quarta-feira
O jornal como ferramenta pedagógica e cooperativa na educação infantil
Ao incorporar o jornal como ferramenta pedagógica, são desenvolvidos conceitos e contribuições para diversas áreas de conhecimento, tais como linguagem, desenvolvimento lógico-matemático e psicomotor. Além disso, o jornal atua como um excelente agente sociabilizador e de cooperação, evidenciando-se nos momentos de construção e utilização desses materiais.
Painelista
Ivan Basegio
Graduado em Educação Física Licenciatura Plena pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e mestre em Ciências Aplicadas a la Actividad Fisica y el Deporte – Universidad de Córdoba, UCO, Espanha (2010). É gestor da Unidade de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação – SME/Canoas/RS, professor do curso de Especialização em Psicopedagogia Escolar na modalidade EAD/Ulbra/Canoas, coordenador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Psicomotricidade Relacional (Ciepre/Ulbra) e do Projeto de Extensão Recreação e o Esporte na Perspectiva da Educação Inclusiva na mesma Universidade, coordenador do Curso de Especialização em Psicomotricidade da Ulbra.