Camerata Violões de Porto apresenta Versátil

Após se consolidar com o espetáculo/disco Carmen e os Violões, a camerata Violões de Porto apresenta um programa que ilustra sua versatilidade: Versátil. Se utilizando da música popular brasileira à ópera vienense, passando pelo impressionismo francês e o modernismo cubano, o concerto conduz o ouvinte às mais variadas gamas de timbres e articulações que o violão permite, justificando assim porque foi conhecido, desde seu surgimento, como uma “mini-orquestra”.

O grupo é formado por Bruno Duarte, Eduardo Pastorini, Douglas Wagner, Felipe Herbert, Rafael Lopes, Marcel Estivalet, Thiago Kreutz e Tomas Haushahn.

Programa
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
Ó Abre Alas
Atraente
Lua Branca
Gaúcho
Egberto Gismonti (1947)
Água e Vinho
Georges Bizet (1838-1875)
Aragonaise
Entre’Act
Habanera
Maurice Ravel (1875-1937)
Pavane pour une Infante Défunte
Leo Brouwer (1939)
Paisaje Cubano com Lluvia
Daniel Wolff (1967)
Abertura Consort
Luigi Boccherini (1743 – 1805)
Introduction et Fandango

Camerata Violões de Porto

Coletivo de violonistas profissionais da música de concerto no formato de uma mini-orquestra executando obras originais ou arranjadas para esta formação. O repertório transita entre os mais diversos estilos, do barroco ao contemporâneo, de diversos cantos do mundo e apresentando a sonoridade do violão para além do formato solo ou de acompanhamento, inovando com cores, intensidade e performance. Em 2019 lançou o seu primeiro disco “Carmen e os Violões -ao vivo”, com a trilha do espetáculo homônimo. Com sede de ensaio em Porto Alegre através do apoio da Casa da Música POA, o grupo é formado por músicos de ampla formação, são eles Bruno Duarte, Eduardo Pastorini, Douglas Wagner, Felipe Herbert, Rafael Lopes, Marcel Estivalet, Thiago Kreutz e Tomas Haushahn.

OS INTEGRANTES
Eduardo Pastorini Iniciou seus estudos de violão popular de forma autodidata, vindo posteriormente a receber orientação do violonista argentino Eduardo Castañera. É Bacharel em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde estudou violão com a Profa. Me. Flávia Domingues Alves e Prof. Dr. Daniel Wolff. Mestre (bolsa Capes) e Doutor em Música – Práticas Interpretativas (violão) pela mesma instituição, sua pesquisa acadêmica abordou os processos de leitura musical tendo sido indicada para o Prêmio Funarte de Produção Crítica 2016. Tem participado como músico convidado da programação artística de importantes
eventos da área do violão e da educação musical. Atualmente é professor adjunto da Fundação Municipal de Artes de Montenegro (Fundarte) e professor titular do Curso de Licenciatura em Música do Instituto Superior de Educação Ivoti (Isei).

Bruno Duarte é aluno do sétimo semestre de bacharelado em violão sob orientação de Daniel Wolff na UFRGS/Porto Alegre. Já realizou masterclasses com professores como: Eduardo Castanera, Alvaro Pierri, Paulo Inda, Edelton Gloeden, Francisco Gil, Turíbio Santos, Stanley Yates, etc. Em 2016 foi vencedor do edital Luso-Brasileiras onde recebeu uma bolsa para estudar durante 6 meses na Universidade de Aveiro em Portugal, sob orientação de Pedro Rodrigues. Já realizou concertos em diversos teatros de Porto Alegre e região, destacando-se um recital solo na Fundarte/Montenegro. É bolsista organizador do Festival de Violão da UFRGS desde 2014.

Douglas Wagner é bacharel em Música –Violão pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, sob orientação do Prof. Ms. Paulo Inda. Cursou um semestre de Ciências Musicais e Baixo Contínuo na Universidade Nova de Lisboa após ser selecionado dentre 17 mil inscritos através do programa Fórmula Santander. Técnico em Música pelas Faculdades EST de São Leopoldo (2012). Participou de aulas e masterclasses com grandes destaques do violão nacional e internacional, como Ivan Montanha, Marco Pereira, Thiago Colombo (Brasil), Eduardo Fernandez (Espanha), Giuseppe Zinchiro (Itália) e Stanley Yates (Inglaterra). Apresentou-se em diversas cidades do RS, como Gramado, Canela, Caxias do Sul e Porto Alegre, além de realizar um recital como baixo contínuo em Lisboa/PT. Atua como professor de violão desde 2009 e já orientou alunos aprovados em universidades brasileiras e conservatórios Italianos. Atualmente é regente da Orquestra de Violões da escola Cordas & Cordas.

Felipe Herbert é natural de Porto Alegre (RS), Felipe é bacharelando do curso de música da UFRGS, sob orientação do professor Paulo Inda. Vencedor do I Concurso Juan Carlos Amat sob audiência do consulado Espanhol, tem realizado diversos concertos nos últimos anos em Porto Alegre e região metropolitana, com recitais na cidade de Gramado e Pelotas. Atua como professor particular e também em duas escolas de música, em Guaíba e Porto Alegre-RS. Faz trabalhos como músico freelance, não só como violonista, mas também como guitarrista, baterista e pianista.

Marcel Estivalet, bacharel em violão clássico pela UFRGS sob a orientação do prof. Dr. Daniel Wolff, atua como músico e professor desde 2006 se apresentando em concertos solos e nas mais diversas formações de música de câmara. Realizou uma série de concertos didáticos intitulados “O Violão Através dos Séculos” para alunos de escolas públicas, participou do recital Eduardo Castañera e convidados juntamente com o violonista João Souza, participou no I RS Guitar Festival com duo de violões Lima-Estivalet e o quarteto POA Violão 4, este último viajando pelo noroeste da Argentina para o VII “Andes y Sierras” Festival de Guitarra. Além disso tem se apresentado nas principais espaços e séries de música de câmara em Porto Alegre Junto a coro, piano, acordeon e canto lírico. Desde 2013 vem se aperfeiçoando com músicos de renome internacional tais como Eduardo Fernandez (UY), Álvaro Pierri (AUS) e Eduardo Castañera (ARG/BR) entre outros.

Rafael Lopes, bacharel em Música pela UFRGS e Mestre na mesma área pela UFPR. Dedicandose também à composição, frequentou cursos na Universidade de Aveiro (Portugal) e Berklee College of Music (EUA). Com dois álbuns lançados, foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música em 2018 na categoria intérprete instrumental.

Thiago Kreutz é Bacharel em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Mestre em Música pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Entre seus professores destacam-se Paulo Inda, Eduardo Meirinhos, Alisson Alípio e Leandro Maia. Já participou de diversos festivais, seminários e encontros no país, tanto de ordem artística como científica. Entre seu trabalho de pesquisa destaca-se a produção brasileira contemporânea para violão com ênfase na obra de Edino Krieger. Como concertista apresenta recitais solo e de música de câmara dando ênfase à diversidade histórica e estilística do repertório do violão. Já se apresentou com a orquestra de câmara São Leopoldo, Orquestra Nilson Prestes, Orquestra do Dpto. de Música da UFRGS (Sob a regência de Jocelei Bohrer) e Orquestra Fundarte (Sob a regência de Antônio C. Borges-Cunha). Possui duos com a Soprano Cynthia Barcelos (Duo Cantilena) e com o violinista Kauê Trojan (KtK). Foi, por dois anos consecutivos, selecionado como um dos vencedores do concurso jovens solistas da orquestra Fundarte. Em 2014 foi agraciado com a segunda colocação no XXXIII concurso Latino Americano Rosa Mística. Entre os anos de 2015 e 2016 atuou como professor substituto na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente ocupa cargo de professor da Fundação Municipal de Artes de Montenegro (Fundarte), onde leciona violão e teoria musical.

Tomas Haushahn é natural da cidade de Montenegro e iniciou seus estudos de violão na Fundação Municipal de Artes de Montenegro (Fundarte), onde foi orientado pelo violonista Thiago Kreutz. Dentro da Fundação atuou como monitor no Primeiro Encontro de Violões da Fundarte. Ao se graduar no curso básico em 2019, ingressou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) onde atualmente cursa o Bacharelado em Violão sob orientação do Prof. Dr. Daniel Wolff. Além de apresentar-se em performances solo e com grupos de câmara atua como professor.

data e horário
25 de janeiro de 2020, 19h

local
Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943 – Porto Alegre – RS)

entrada franca