Conversa de Professor 2022 – Recanto da Infância

28 de abril – quinta-feira
Tempo de esperançar
Após praticamente dois anos de pandemia, as atividades escolares presenciais foram retomadas e essa experiência tem sido vivida em um clima de muitas tensões e cobranças.
Ao mesmo tempo em que o momento político, econômico e social tem produzido inúmeras repercussões na saúde mental de todos. A exaustão tem sido um dos sintomas mais relatados, em especial profissionais ligados à saúde e à educação. Neste encontro, serão abordados os equívocos envolvidos em uma falsa expectativa de recuperação de tempo perdido, as dificuldades e os desafios enfrentados por todos, as estratégias para essa fase de transição e recomeço e as razões estruturais que auxiliam na compreensão dessa sintomatologia.

Palestrante

Juliana Prates, psicóloga formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), doutora em Estudos da Criança, pela Universidade do Minho, Portugal. É professora associada do Instituto de Psicologia da UFBA, atuando na graduação e pós-graduação. Coordena o Grupo de Estudos Interdisciplinares, Infâncias, Crianças e Contextos (Geic).

 

 

26 de maio – quinta-feira
Autismo e inclusão escolar
Como se dá a inclusão de estudantes que apresentam autismo na escola regular? Neste encontro, serão abordadas as necessidades, as adaptações, o plano individualizado de ensino e as estratégias para o cotidiano escolar pós-pandêmico.

Palestrante

Aniê Coutinho de Oliveira, doutora em Educação pela Ufrgs e pesquisadora externa do Núcleo de Estudos em Políticas de Inclusão Escolar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). É professora Adjunta da Escola Superior de Educação Física, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

 

 

22 de junho – quarta-feira
Vamos falar de raça e etnia na escola?
Será discutida a problemática das questões de raça e etnia no contexto da educação contemporânea, analisando de forma crítica como os processos de construção de identidade e de relações étnico-raciais podem ser desenvolvidos na educação.

Palestrante

Daniel Luciano Gevehr, doutor em história pela mesma Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos), onde também realizou sua graduação e mestrado em História. É professor titular do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Faculdades Integradas de Taquara (Faccat).

 

 

24 de agosto – quarta-feira
Dislexia: transtorno ou dificuldade de aprendizagem?
Existe uma grande discussão sobre a inclusão ou não da dislexia e outros transtornos de aprendizagem como público alvo da educação especial. Alguns autores defendem que o aluno com dislexia não pode ser visto e tratado como um aluno com deficiência. Outra corrente defende a inclusão em termos literais na legislação educacional para que estes pacientes possam ter seus direitos efetivamente garantidos. A proposta de atividade busca estabelecer as bases teóricas para este diálogo, bem como propor soluções práticas possíveis em sala de aula, junto ao aluno disléxico.

Palestrante

Fernanda Mendes Arantes, doutoranda em Educação, mestre em Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi. É professora do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

 

 

14 de setembro – quarta-feira
Gênero na escola: como dialogar com nossas crianças?
A proposta deste encontro é desenvolver formas de manejar questões de gênero e sexualidade em sala de aula: identidade de gênero e dos estereótipos que o gênero constrói.

Palestrante

Fernanda de Oliveira Alves, psicóloga clínica com especialização em Clínica Psicanalítica pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), mestra em Psicologia e especialista em Estudos de Gênero pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Coordenou por quatro anos o Grupo de Apoio e Debates de questões LGBTQIA+ nesta mesma universidade.

 

13 de outubro – quinta-feira
Transições cotidianas na educação infantil
O encontro tem como objetivos compartilhar e refletir sobre os anúncios que fazem às crianças nas transições cotidianas na escola e como tal ação pedagógica respeita suas temporalidades, gerando bem-estar e segurança. Também será abordado o respeito aos seus deslocamentos e ações autônomas – transições que exigem o planejamento dos tempos, espaços e materiais e a organização das crianças em grupos; bem como os cuidados pessoais e os modos como as crianças aprendem a realizar essa ações tão complexas.

Palestrante

Luciane Frosi Piva, pedagoga pela Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos), é mestre em Educação e especialista em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e em Educação Infantil pela Unisinos. Atua na assessoria pedagógica no Núcleo de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Novo Hamburgo. Integrante do Observatório da Cultura Infantil – Obeci.

 

 

17 de novembro – quinta-feira
Alfabetização e Síndrome de Down
Serão tratados os de aspectos básicos que devem ser levados em conta pelos professores ao receberem alunos com Síndrome de Down em suas salas; estratégias que podem facilitar a alfabetização, materiais que têm sido usados com sucesso no processo de aprendizagem da escrita.

Palestrante

Gilsenira de Alcino Rangel, graduada em Letras pela Universidade Federal de Pelotas, mestre e doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). É especializanda do curso Capacitação em Síndrome de Down, do  Instituto Iepsis. Atua como professora titular do Departamento de Ensino, Faculdade de Educação e presidente da Comissão de Apoio ao Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFPel.