Conversa de Professor 2023 – Recanto da Infância
A docência, desenvolvimento socioemocional, dança, meio ambiente, liberdade e pertencimento, desenvolvimento cognitivo, inclusão, estudo de gênero e agressividade infantil são os temas dos oito encontros da edição 2023 do projeto Conversa de Professor.
A programação é voltada para professores, coordenadores pedagógicos, estudantes de pedagogia, funcionários de escolas e demais interessados.
horário
19h30
local
Ao vivo pelo Canal da Fundação Ecarta no Youtube
inscrições
Gratuitas.
Ficha de Inscrição
Atenção! Preenchendo uma vez a ficha de inscrição acima, estará inscrito(a) para as oito atividades.
apoio
Sinpro/RS
27 de abril de 2023 – quinta-feira
A potência da docência na primeira infância
No imaginário popular ainda se perpetua a ideia de que para atuar na educação infantil basta ser mulher e gostar de criança. Contudo, a profissão docente exige muito mais. É a professora de educação infantil, a protagonista responsável em garantir que a aprendizagem e desenvolvimento das crianças aconteçam nos espaços institucionais educativos. Como nos ensinou Paulo Freire, as professoras são agentes de mudança e devem assumir uma postura crítica frente ao seu trabalho, problematizando suas realidades e desafios e contribuindo para que as crianças se tornem presenças marcantes no mundo.
Painelista
30 de maio de 2023 – quinta-feira
Brincando com a Dança: um olhar para as experiências corporais na Educação
Como proporcionar um olhar afetivo e curioso para os corpos infantis dentro da escola? Como potencializar a expressão criativa através da linguagem da dança para as crianças na educação? Como convocar o encontro entre muitos e distintos corpos dentro das instituições educativas para a infância? Essas questões são o ponto de partida deste encontro, que tem como propósito proporcionar um espaço de reflexão sobre o espaço do corpo no âmbito escolar.
Painelista
Silvia Fabiano Lopes, educadora na área de dança desde 2003, com experiência na formação de professores nas áreas de artes do corpo, culturas populares brasileiras e cultura infantil. Também atua no setor cultural desde 2009, realizando a criação artística, pré-produção e produção geral de espetáculos, festivais e eventos de música, teatro, circo e dança. É fundadora e diretora artística da Cia. de Dança Meu corpo, meu brinquedo e também sócia-proprietária da Carrapeta Produções Artísticas, empresa dedicada a criação, produção e execução de atividades culturais.
22 de junho de 2023 – quinta-feira
A escola como ambiente facilitador do desenvolvimento socioemocional
Na escola também aprendemos sobre os afetos e como cuidarmos de nós mesmos, dos outros e do mundo. A contemporaneidade convoca a escola a ser um espaço de promoção de saúde para toda a comunidade. Nesta formação, os colaboradores da escola aprenderão como podem fomentar vínculos saudáveis e encorajadores, estratégias de escuta, acolhimento, gestão emancipatória de conflitos e gestão de sala de aula, identificação de sinais de risco e manejo frente ao sofrimento socioemocional, e construção de redes de cuidado. As referências partem da psicanálise winnicottiana e das estratégias de educação positiva. A metodologia é participativa em modelo de workshop.
Painelista
18 de julho de 2023 – terça-feira
Infâncias contemporâneas e a relação com a natureza, na cidade, no campo, nas aldeias: sobre liberdade e pertencimento
Mobilizadas frente ao estado de emergência planetária que enfrentamos hoje, de devastação e extermínio da vida na Terra, buscamos nas culturas originárias brasileiras inspirações em modos de educar e cuidar que afirmam a existência em interconexão com o cosmos. Como alternativa ao modelo escolar eurocêntrico e colonizador de expropriação da vida, apostamos no sentimento de pertencimento ao mundo natural na relação das crianças com a natureza, através de uma educação desemparedada, em estado de liberdade, democrática e brincante. Para tal, enfrentamos cinco desafios frente à realidade de insalubridade que vivemos, são eles: 1. reconectar-se com a natureza, desemparedar; 2. dizer não ao consumismo e ao desperdício; 3. redesenhar os caminhos de conhecer; 4. dizer sim às vontades do corpo; 5. aprender e ensinar a democracia.
Painelista
Léa Tiriba, professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), atuando na graduação de Educação e no Programa de Pós-Graduação em Educação. É graduada em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Educação pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); e pós-doutora em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFFRJ). É coordenadora-líder do Grupo de Pesquisa Infâncias, Tradições Ancestrais e Cultura Ambiental (GiTaKa) e do Núcleo Infâncias, Natureza e Artes/NiNA/Unirio. Educadora-ambientalista, atua no campo da educação infantil, em interface com a Educação Ambiental e a Educação Popular. Tem como foco os desafios da produção de metodologias de formação decoloniais-teórico-brincantes, que articulam processos de apropriação teórica, proximidade da natureza, empoderamento político, vivências corporais e estéticas. É membro do Movimento Articulação Infâncias, da Rede Brasileira de Educação Ambiental/Rebea, do Fórum Permanente de Educação Infantil/RJ e do Mieib; e coordenadora da Associação de Educadores da América Latina e do Caribe.
9 de agosto de 2023 – quarta-feira
Contribuições práticas para o desenvolvimento cognitivo da criança
O processo de aprendizagem da criança tem sido cada vez mais considerado pelo viés da educação numa perspectiva integral do sujeito. O desenvolvimento cognitivo, por muito tempo visto como prioridade neste processo, tem tido um novo olhar no que abrange o fornecimento de estímulos adequados que ajudem a promover a ampliação e aperfeiçoamento de novas habilidades. Neste cenário, é primordial que cada criança seja respeitada na sua individualidade e incentivada a aprimorar suas potencialidades de diferentes maneiras, através da curiosidade, experimentação, pensamento crítico e exploração do mundo ao qual pertence. Através de brincadeiras, jogos, leituras e desafios diversos, é possível contribuir de maneira prática e lúdica no desenvolvimento de aspectos cognitivos como memória, criatividade, raciocínio lógico, atenção, cálculo, resolução de problemas e tomada de decisões, expandindo o conhecimento do mundo através do conhecimento de si e da percepção sobre o próprio processo de aprendizagem.
Painelista
Carina Pfaffenseller, pós-graduada em Constelação Sistêmica Integrada pelo Centro de Mediadores Instituto de Ensino de Brasília (DF), em Comunicação Não Violenta, Inteligência Emocional, Desenvolvimento Humano, Conciliação e Mediação Extrajudicial, Constelação Sistêmica Organizacional e Constelação Familiar Sistêmica. Tem curso de extensão em Teoria e prática na Educação Bilíngue pela Faculdade IENH, de Novo Hamburgo (RS), em ThetaHealing Basic DNA – Thetahealing Institute of Knowledge, de Porto Alegre/RS; formação clássica em Programação Neurolinguística (PNL), Nível Practitioner pela Escola Livre de Porto Alegre (RS) e curso EAD em Matemática e Equidade – Mentalidades Matemáticas pelo Instituto Sidarta, de São Paulo (SP).
19 de setembro de 2023 – terça-feira
A escola como um espaço inclusivo por natureza
Instrumentalizar os educadores para a qualificação das práticas pedagógicas a partir de estratégias e recursos significativos, promovendo subsídios para a construção de ações inclusivas.
Painelista
19 de outubro de 2023 – quinta-feira
A importância dos estudos de gênero na docência da educação infantil
As mulheres têm aprendido ao longo da história a serem cordatas, alegres, recatadas, trabalhadeiras e solícitas, entre muitos outros predicados. A família nuclear que conhecemos hoje é a primeira educadora desses moldes e, na sequência, temos a escola que reforça a postura frente ao modo como a vida deve ser conduzida nos parâmetros do modelo patriarcal. Iremos refletir um pouco sobre o sexismo automatizado em nossas experiências docentes.
Painelista
Edla Eggert, é pedagoga, professora na Escola de Humanidades da PUCRS, pesquisadora CNPq bolsista produtividade 1B. É Mestre em Educação e Doutora em Teologia. Pesquisadora bolsista do CNPq 1C. Pesquisa e ensina temas na área da Educação que envolvem o mundo da vida das mulheres suas histórias e seus aprendizados. É líder do Grupo de Pesquisa Educação, Gênero e Trabalho Artesanal – GrEGTA, do CNPq.
7 de novembro de 2023 – quinta-feira
A docência diante da agressividade infantil: reflexões necessárias
A formação trará algumas perspectivas teóricas sobre agressividade e desenvolvimento humano, buscando refletir essa temática no âmbito da docência e da infância escolarizada, apresentando alguns manejos cotidianos e possibilidade de articulação com redes de apoio.
Painelista
Giorgia Fabiana Vieira dos Santos, graduada em Pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), especialista em Docência na Educação Infantil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), mestre em Educação pela Unilasalle. Atualmente, é assessora pedagógica da Unidade de Inclusão da Secretaria Municipal de Canoas, vice-presidente do Comdica, conselheira de Direitos do Conselho Municipal LGBT e uma das coordenadoras do Programa Tempo de Cuidar. Tem experiência com programas de educação parental a partir de metodologia experiencial, mediação de conflitos entre escola e família e gestão do cuidado na escola.