Comunicação humanizada no processo da doação de órgãos

Como dialogar com familiares de pacientes com morte encefálica sobre a possibilidade de doação de órgãos? As evidências demonstram que a capacitação, a habilitação e a abordagem humanizada têm resultados muito positivos resultando na autorização para a captação de órgãos.

Nos hospitais, quem realiza este diálogo são os profissionais que integram a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) nas instituições em que estes grupos estão constituídos.

Dentro da trajetória da doação, o momento da entrevista é quando os profissionais ofertam aos familiares a possibilidade de doar órgãos, exercendo o devido respeito e acolhimento à perda que a família está passando. Pela legislação vigente, a família é quem decide, no momento do óbito, aceitar ou recusar que a doação seja realizada.

A conversa rotineira na família sobre o desejo de doar após a morte e conhecer a intenção dos integrantes facilita caso ocorra um momento crítico de morte encefálica e que o falecido é um potencial doador.

A experiência de Santa Catarina evidencia que a qualificação das equipes de abordagem com os familiares de pacientes com morte encefálica é o que faz a diferença e assegura a posição do estado brasileiro com o maior número de doadores de órgãos entre os 27 estados brasileiros.

O projeto Cultura Doadora incentiva o debate de temas que contribuam com o aumento de doações e tranplantes. Uma das formas é a capacitação constante das equipes das Cihdotts com cursos de Comunicação em Situações Críticas.

palestrantes

Psicóloga – UEM 2005. Especialista em Saúde Mental e Intervenção psicológica – UEM; Psicóloga clínica e plantonista da Organização de Procura de Órgãos de Maringá/ SET PR.

Doutorado em Ciências da Saúde-Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo, membro do Grupo de Pesquisa em Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. GEDOTT. Professora Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Enfermagem e Docente do Programa de Pós- Graduação Gestão do Cuidado em Enfermagem. Modalidade Profissional. Possui experiência de 24 anos no processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. Instrutora do Curso de Comunicação em Situações Críticas com uso de ambiente simulado.

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (2019). Master Internacional en Donación y Trasplante de Órganos, Tejidos y Células – ONT Espanha (2019). Especialista em Docência no Ensino Superior (2018).  Membro do grupo de Estudos e Pesquisa da Praxis de Enfermagem – GEPPEN. Possui mais de 10 anos de experiência em Centro Cirúrgico, Doação de Órgãos e Tecidos para Tranplante, Comunicação humanizada em saúde. Atualmente é Enfermeira da Coordenadoria Hospitalar de Transplantes da ISCMPA e da Organização de Procura de Órgãos – OPO1/RS.

data
25 de julho de 2023, 19h

local
Transmissão pelo pelo canal da Fundação Ecarta no youtube