Da doação de órgão ao transplante
Apenas metade das famílias que poderiam autorizar a doação de órgãos para transplante autoriza o procedimento no Brasil. Por que o percentual de negativa é tão alto? Como é feita esta abordagem? Como se dá o processo da doação de órgãos ao transplante? Quais os principais problemas enfrentados pelas pessoas na lista de espera? O painel Da doação ao transplante abordará esta realidade e esclarecerá sobre o tema. Ao final, o público poderá fazer perguntas.
Para se ter uma ideia deste universo, em 2020, a lista de espera por órgãos chegou a 50 mil pessoas no Brasil e houve queda na taxa nacional de doadores em 12,7% entre 2019 e 2020. É a primeira vez que a lista em espera alcança este número. Ingressaram em lista em 2020, 26.359 adultos e 1.220 pediátricos (até 18 anos), enquanto em 2019, ingressaram 39.469 adultos e 1194 pediátricos. Morreram em lista 2.709 adultos e 56 crianças, enquanto em 2020, foram 2.484 adultos e 77 crianças mortas.
No RS, em 2020, ingressaram na lista 1.311 adultos e 90 pediátricos e morreram 107 adultos e seis crianças. Já em 2019, ingressaram 2.330 adultos e 136 pediátricos e morreram 112 adultos e 12 crianças. O número de doadores efetivos em 2020 no RS foi de 182 para transplantes de rim, fígado, coração e pulmão e, em 2019, no RS foi de 243 para os mesmos órgãos.
painelistas
Larissa Krasburg, médica, trabalha na emergência do Hospital Tacchini e na UPA de Bento Gonçalves
Carolina Camilo, integrante de família doadora
Diego Valente, transplantado de coração
Rochelle Benites, aguarda em lista pelo transplante de pulmões
data e horário
12 de maio de 2021, às 19h30
local
Transmissão ao vivo pelo Facebook do Cultura Doadora e do Coletivo de Proteção à Infância Voz Materna
acesso gratuito
realização
Projeto Cultura Doadora, da Fundação Ecarta
Coletivo de Proteção à Infância Voz Materna