1º Festival de Percussão Ecarta Musical

O 1º Festival de Percussão Ecarta Musical oferece oficinas com grandes nomes da percussão gaúcha num mergulho em ritmos orientais e ocidentais. Ilú, derbake, pandeiro e daf são alguns tipos de tambores que compõem a formação, integrando culturas de várias partes do mundo.  A proposta do festival é uma imersão sonora para apresentar a diversidade e a originalidade da música percussiva tocada no Rio Grande do Sul com várias influências. Não há necessidade de experiência anterior com  música e percussão.

percussionistas

Nascido em Porto Alegre/RS, começou a tocar bateria aos doze anos mas desde os quatro  já dava suas batucadas nos encontros musicais que aconteciam em sua casa. Estudou no Rio de Janeiro com Robertinho Silva, Marcos Suzano e na Escola de Música Villa-Lobos. Voltando a Porto Alegre em 2002 iniciou sua carreira no sul tocando e gravando com artistas de diferentes estilos, como Adriana Deffenti, Marisa Rotemberg, Gisele de Santi, Mário Falcão, Caio Martinez, Nei Lisboa, Tati Portella, Elias Barboza, entre outros. Em 2014 lançou seu primeiro disco intitulado “Em frente”. Em 2017 o segundo “Rio Comprido”, com Robertinho Silva. Tem como característica aliar instrumentos eletrônicos e acústicos em seus set’s. É graduando em Bacharelado em Música Popular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Pandeiro moderno: O pandeiro é o instrumento de percussão mais presente na música popular brasileira. Já era conhecido nas civilizações no Oriente Médio antes de Cristo e chegou na Península Ibérica na época em que a região foi invadida pelos árabes. No Brasil, o pandeiro foi introduzido por meio da colonização portuguesa e os primeiros registros de sua utilização são de meados do século XVI para celebrações religiosas.

Normalmente usado para tocar ritmos tradicionais da cultura brasileira, vem se transformando nos últimos anos e está cada vez mais presente em outros estilos musicais como a música pop e o jazz. Essa mudança se deve ao grande percussionista carioca Marcos Suzano que reinventou a forma de tocar o pandeiro, conferindo um caráter universal. Essa técnica, batizada de Pandeiro Moderno será o tema do workshop.

Educador musical, educador social, percussionista, oficineiro especialista na construção de tambores e nos cultos e toques dos ritmos africanos. Walter Mello Ferreir é filho de Mestre Borel, figura significativa na cultura negra do RS e do país é conhecido no meio artístico como Pingo Borel, um dos ícones culturais da comunidade Restinga. Como músico profissional toca percussão, violão, cavaquinho, flauta doce e sax.

Membro do “CNAB – Conselho Nacional Afro Brasileiro” Secretário da Liberdade Religiosa do “CNAB” Representante do RS no encontro Internacional de percussionistas “ALAYANDÊ XIRÊ” (A Grande Festa),ocorrido em Salvador, Bahia, no período 27 a 30 do mês de novembro nos anos, 2003, 2004, 2005.

Integrante do espetáculo musical o A Ópera do Malandro, interpretando o personagem João Alegre “Malandro” (2010) / Escola de Música Cordas e Cordas, Porto Alegre. Integrou o grupo do compositor e percussionista gaúcho “GIBA GIBA”. Foi integrante do grupo musical/circense “BORAIMBOLÁ”. (Cavaquinho e percussão) e o Grupo Serrote Preto. Em 2010 participou da Feira do Livro e Porto Alegre integrando o show de Mestres Griôs, resgate dos ritmos africanos, compondo arranjos no atabaque. Integrou o projeto Nação Periférica / Alvorada / RS no ano de 2010.

Atualmente ministra oficinas de percussão e flauta doce para crianças em situação de vulnerabilidade social no Centro Cultural Mestre Borel sendo o coordenador e fundador. Atualmente cursando no Instituto Federal do Rio Grande do Sul o curso técnico de música.

Integrante do AlabêÔni, grupo de percussionistas/cantores e pesquisadores que resgata os toques ancestrais e religiosos afro-gaúchos: Batuque, Maçambique, Quicumbi e Candombe, tendo como figura central o Tambor de Sopapo. O grupo fez parte do projeto Sonora Brasil, Serie Tambores e Batuques, SESC/RJ, em 2013 percorreram todos os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste e no ano de 2014 percorreram os estados das regiões, Sul e Sudeste. O grupo é composto por, Richard Serraria, Cristiano Rodrigues, Mimmo Ferreira e Pingo Borel.

O mesmo participa do espetáculo teatral Cantos de Linho e de Lã- Poesias cantadas do escritor Dilan Camargo e do grupo musical BATACLÃ FC. Atuou como educador em 2010 a 2012 no Centro Promocional da Infância e Juventude – (CPIJ) em Porto Alegre, como também na Escola Gonçalves Dias no município de Triunfo /RS como educador musical (2013). Com varias participações musicais fazendo parcerias em alguns trabalhos com músicos consagrados como Nana Vasconcelos,Simoninha, Mario Falcão, Marcelo Amaro, Carine Cunha, Tony succar entre outros.

Tambor ilú: É um instrumento de percussão que no RS é referência do batuque oriundo da Nigéria e no Brasil das nações oyó, glefê e ijesa. Instrumento inicialmente confeccionado com tronco de árvore, couro e atado com tripa seca, foi passando por transformações. A tripa animal foi substituída por cipó e depois cordas. Hoje os tambores são feitos de vários materiais como madeira, PVC, galvanizado entre outros.

Músico percussionista, iniciou sua carreira no grupo de flamenco Alumbra España em 1996, onde foi responsável pelos arranjos de percussão. Em 1998 teve seu primeiro contato com a música oriental, vindo a se dedicar ao estudo dos ritmos e seus  instrumentos característicos.  Fundador do conjunto musical árabe Layalial Shark, Fabiano Tuerlinckx lança em 2003 o cd Ritmos Alessandra Forte vol. 1, direcionado à alunas de dança árabe e apreciadores desta cultura em geral. Em 2005 durante turnê pelo Uruguai , realizou shows e workshops em Montevidéu, Tacuarembó e Punta del Leste.
Em maio de 2006  foi contratado por um dos maiores cassinos da China, o New Century Hotel and Casino, para uma série de apresentações naquele país, na cidade de Macau, onde permaneceu até abril de 2007.
Em 2007 foi convidado pela Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo para o concerto ‘Das 1001 Noites à Cuba Libre’, onde foi responsável pela percussão árabe neste concerto que retratou o melhor da música oriental e latina sob a regência do maestro Marcos Gröff. Lançou o “DVD didático de Percussão e ritmos árabes” em 2011. Em 2012 fez parte do júri do Prêmio Açorianos.
Atualmente ministra aulas de percussão com ênfase na percussão oriental e sua influência nos ritmos e cultura brasileira, além de trabalhar com diversos conjuntos musicais dos mais variados estilos.

Ritmos árabes: Derbake, darbuka, dumbek ou simplesmente tabla são alguns dos nomes dados a este instrumento de percussão do Oriente Médio. Seus primeiros registros foram no antigo Egito há milhares de anos. O derbake, como é mais conhecido no ocidente, é um dos principais instrumentos da percussão oriental, presente nos diversos estilos musicais daquela região, da música clássica oriental até às músicas populares e modernas. Presente hoje também em arranjos de percussão no mundo todo, o derbake se destaca com sua sonoridade característica e marcante que nos remete imediatamente à sua rica história.

Músico autodidata, produtor e facilitador cultural, teve na sua trajetória como seu principal mestre o percussionista Fernando do Ó. Atualmente trabalha em pesquisa e na construção dos instrumentos de percussão celta, oriental e persa. É criador dos projetos Tambor Falante onde ensina música para jovens da periferia, projeto música na quarentena, o Feminino e o Tambor, onde ensina música oriental para um grupo de mulheres. É idealizador do Cult Circuito, projeto de valorização das artes de Viamão. Foi conselheiro de cultura de Viamão nos segmentos das artes visuais e artesanato, participou da criação do Instituto Cultural Viamonense e do Fórum de Cultura. Participou da direção do Sindicato Estadual dos Artesãos onde criou as oficinas de percussão da Feira Latino-Americana de Artesanato

Realizou cursos e oficinas com Hermeto Pascoal (criatividade sonora), Naná Vasconcelos (percussão corporal), Marcos Suzano (pandeiro moderno), Flávio Gama  (percussão da floresta Amazônica), Fabiano Derbake (percussão Árabe), Mestre Gopala (percussão Indiana) e Zohar Fresco ( frame drum).

Recebeu o  Prêmio Trajetórias Culturais no segmento música 2021, prêmio Ações Culturais nas Comunidades Cufa 2021, prêmio melhor trilha sonora Olhares da Cena 2015 no espetáculo Encanto Zumbi, Certificado de reconhecimento pelo trabalho cultural Lions Internacional em 2011 e reconhecimento cultural e social na Escola Estadual Governador Walter Jobim 2007.

Percussão oriental: Os rituais de percussão são uma tecnologia muito antiga para sincronizar a mente e o corpo, permitindo níveis maiores de consciência, isso é o que propõe a oficina de percussão Oriental ministrada pelo músico, pesquisador e construtor dos instrumentos Cândido de Castro. Para este encontro serão disponibilizados 15 tambores Daf, de origem Persa.

datas
21 de outubro de 2023
10h30: Fabiano Derbak (ritmos árabes)
14h: Fernando Sessé (pandeiro moderno)

28 de outubro de 2023 
10h30: Cândido de Castro (percussão oriental)
14h: Pingo Borel (tambores afro-gaúchos)

investimento
R$ 80,00 cada oficina
Informações e inscrições: ecartamusical@gmail.com Whats: (51) 981692974

 

ECARTA MUSICAL
28 de outubro de 2023, 18h

Tambores do Mundo 
O 1º Festival de Percussão Ecarta Musical encerra com o show Tambores do Mundo na edição do projeto Ecarta Musical especial.

Navegar por ritmos ancestrais e contemporâneos é a proposta do concerto de percussão com diferentes tambores como derbake,  Ilú, hangdrum, daf, frame drum, udu e pandeiro. A apresentação é um diálogo entre tambores das diversas culturas do Oriente ao Ocidente onde cada músico apresenta a singularidade rítmica e musical dos instrumentos para  viajar pelo tempo ao som dos tambores.

percussionistas
Cândido de Castro, Fabiano Derbake, Fernando Sessé e Pingo Borel.

entrada franca

apoio
Tambor Falante