Adriana Deffenti e Paulo Gaiger

O concerto Adriana Deffenti e Paulo Gaiger traz uma junção das trajetórias de intérpretes e compositores dos artistas. Os dois se conheceram em 1994 na montagem do show músico-teatral A Paixão dos Mendigos apresentado no Salão de Atos da UFRGS, numa promoção do DDC/UFRGS.

No mês de setembro de 2024, 30 anos depois, realizaram juntos um concerto na Macun Livraria Café, na Cidade Baixa, em Porto Alegre.  Foi um (re)encontro de arte, de emoções, de muita conversa boa e generosidade. A partir deste reencontro foram amadurecendo a ideia de montar um concerto em dupla, considerando a admiração mútua, as características comuns, substantivas e agudas nas linhas de interpretação e escolhas de canções.

No concerto, a melodia, o poema, a palavra adquirem relevância através de uma interpretação sensível, visceral e única. As canções pintam um quadro aberto, em devir, infindo, com temas e âmbitos humanos, do pertencimento, do desapego, do amor em todas as suas conjugações. Às vezes, os versos das canções são intercalados com fragmentos de poemas e haicais de Rupi Kaur.

A estreia da dupla aconteceu no dia 16 de novembro de 2024, na Pousada do Engenho, em São Francisco de Paula, com excelente resposta de público. No último dia 06 de fevereiro, se apresentaram no Espaço  373, dentro  da  Programação  do  Porto  Verão  Alegre, com  grande sucesso.

grupo

, voz, violão e flauta

Vencedora do Prêmio Grão de Música 2020 e de quatro Prêmios Açorianos de Música (RS), é cantora, flautista e compositora de Porto Alegre – RS.  Sua música é uma mistura de muitos gêneros, como o folklore argentino, jazz, samba e MPB (música popular brasileira). Costuma interseccionar sua experiência em dança, teatro e música em projetos multidisciplinares e colaborações com outros artistas. Desde 2002, leciona aulas de técnica vocal e canto popular. Tem três CDs lançados: ‘Peças de Pessoas’ [2002], ‘Adriana Deffenti’ [2006] e ‘Controversa’ [2019]. Sua canção “Controversa” está nas trilhas sonoras de filmes como Copa 181 e no documentário BR Trans e é cantada por diversos intérpretes. Atualmente circula com o show “Canções para suportar o CAOS”.

, voz, violão e leitura de poemas

O artista, desde os anos oitenta, transita pela música, teatro e escrita. Participou do Projeto Unimúsica/UFRGS, de festivais de música nativista, do Coompor Canta Lupi, bem como, apresentou espetáculos musicais como Qual é? (1989), A Paixão dos Mendigos (1990/1994),  Armazém (1997/1998).  Em  1997  lançou  o  CD Armazém,  pelo  Fumproarte,  com  uma  superbanda.  Na  Espanha,  durante  o doutorado, realizou vários concertos solos. Em Pelotas, integrou o Grupo Nó de Pinho, junto com Leandro Maia e Thiago Colombo. Escreve semanalmente para o jornal virtual Esquina Democrática. Tem dois livros publicados: Metáfora das Flores (Ed. Viseu/2023)  e  Não vá ao Supermercados nos Domingos (Ed. Traços&Capturas 2019).

É professor doutor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), cantor e compositor, ator e diretor teatral, escritor e ativista.

, baixo

É produtor musical, arranjador, baixista, estudou  na Escola de Música da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto  Alegre). Estudou também com os baixistas Jeff Andrews (USA) e Nico  Assumpção (BR). Graduado em  Licenciatura do Curso de Música do IPA. Compôs trilhas para teatro e livros didáticos.  Por quatro edições seguidas atuou como diretor musical do Festival Musical da Aliança Francesa. Dirigiu o festival nacional de música para comercial (jingles) do Banco do Brasil (edição RS). Criou grupos como Jazz Noir, Open Station, Master Groove, entre outros. Atuou como sideman em shows e gravações com músicos como Paulo Dorfman, James Liberato, Marcelo Corsetti, Nicole Obele (República de Camarões), Kiko Freitas, Jerônimo Jardim, Toneco da Costa, Nelson Coelho de Castro, Luiz Carlos Borges, Gelson Oliveira, Édson Cordeiro,  Mônica Tomasi, Flora Almeida, Lourdes Rodrigues, Renato Borguetti, Os Fagundes,  Vanessa  Longoni, Adriana  Deffenti,  Danny  Calixto,  Dani  Rauen,  Lúcia Severo, Isabela Fogaça, Arthur de Faria, Paulo Gaiger, Dudu Sperb, Marcelo Delacroix, entre outros.

, percussão

Começou sua carreira como percussionista ao lado do compositor Túlio Piva, aos 12 anos de idade. Prodígio, participou dos Conjuntos Regionais Vibrações e Theatro São Pedro, acompanhando nomes como Moreira da Silva, Jards Macalé, Déo Rian, Altamiro Carrilho, Ademilde Fonseca e Jamelão.

Aos 14 anos, gravou pela primeira vez em estúdio, tocando no LP Sambas e Choros, assinado por Túlio Piva, Eneida Martins e Conjunto Vibrações.

Sua competência o tem levado a participar de várias formações musicais, eruditas e populares, passeando por orquestras e rodas de choro. Os exemplos são a Orquestras Sinfônica (OSPA) e de Câmara (Theatro São Pedro e Ulbra), Geraldo Flach Quarteto, ElTrio, bandas de Marcelo Delacroix, Nelson Coelho de Castro, Leonardo Ribeiro,

Gelson Oliveira, Shana Muller, Arthur de Faria, Nei Lisboa, entre outros. Acompanhou nomes de expressão nacional como Ivan Lins, Roberto Menescal, Dominguinhos, Leila Pinheiro, Sivuca, Marcos Suzano e Toquinho.

Já levou sua arte para diversas cidades do Brasil e exterior. Cidades da França, Portugal, Uruguai,  Argentina,  Chile,  Peru,  Itália  e  Espanha  já  puderam  ouvir  a peculiaridade dos ritmos brasileiros em suas terras.

Em 2018, levou a sonoridade brasileira com o grupo Lareirau ao Cavern Club, Liverpool Inglaterra, apresentando o repertório dos inesquecíveis britânicos em ritmos brasileiros, com o projeto Lareirau canta Beatles. Foi a primeira vez que um pandeiro soou alto em

Liverpool, em nove apresentações na casa da lendária banda “The Beatles”. Reconhecido por sua versatilidade sonora e excelência, é requisitado para inúmeras gravações de singles, álbuns, trilhas sonoras e jingles, onde assina com personalidade cada faixa que produz.

Recebeu, até então, nove indicações ao Prêmio Açorianos de Música (Poa-RS) como melhor instrumentista de percussão.

Giovanni Berti é percussionista completo, solidário e eclético, que se mantém atual e atuando há mais de 40 anos na música brasileira, por sua maestria, carisma e por sua relação verdadeira e sincera com a arte.

CAFÉ FRIO (Paulo Gaiger)

TRADUZIR-SE (Fagner-Ferreira Gullar)

ECO (Adriana Deffenti)

AMOR E MORTE (Júlio Reny)

DESTINOS (Luiz Marenco –  Jaime Caetano Braun)

MARCHA ENREDADA (Paulo Gaiger)

AMANDA (Adriana Deffenti)

BOCA (Adriana Deffenti)

RELAX (Adriana Deffenti)

BATUQUE DA DESPEDIDA (Paulo Gaiger)

TRANSVERSAIS DO PAÍS (Paulo Gaiger)

SÉPIA (Paulo Gaiger)

CONTROVERSA (Adriana Deffenti)

PAMPA DE LUZ (Pery Souza –  Luiz de Miranda)

data
12 de abril de 2025, 18 horas

local
Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943 – Porto Alegre). Transmissão ao vivo pelo Canal da Fundação Ecarta no Youtube

entrada franca