Dudu Sperb e Toneco da Costa no show Mano a Mano

Formou-se no conservatório Antonio María Valencia de Cali, Colômbia, onde obteve mérito sob a orientação do professor Gustavo Niño, teve, também, classes com os professores Javier Mauricio Cruz, Héctor González y Clemente Díaz. Atualmente faz Mestrado em Interpretação Musical, na Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), sob a orientação do professor Daniel Wolff.
Repertório:
Fernando Mattos (1963) – Quarto Bestiário Brasileiro (estreio)
I. Entrada
II. Kamuruponi-aussu
III. Bernúncia
IV. Mapinguari
V. Despedida

A parceria de Dudu Sperb e Toneco da Costa iniciou há 12 anos e resultou em inúmeros shows, vários projetos musicais e um CD. Para comemorar esse tempo, eles apresentam agora o show Mano a mano, para o qual selecionaram composições de quatro projetos que realizaram juntos: um show com obras de Chico Buarque; Arrabalero, com tangos e canções brasileiras; Jogo de Ginga, com canções sobre futebol; e o espetáculo dedicado à cantora Elis Regina.
No repertório:
1 X 0 (Pixinguinha/Benedito Lacerda/Nelson Angelo)
Aqui é o país do futebol (Milton Nascimento/Fernando Brant)
Samba e amor (Chico Buarque)
A noiva da cidade e Passaredo (Francis Hime/Chico Buarque)
Minha (Francis Hime/Ruy Guerra)
Esta tarde vi llover (Armando Manzanero)
Cuesta abajo (Carlos Gardel/Alfredo Le Pera)
Mano a mano (José Razzano/Carlos Gardel/Celedonio Flores)
Moda de sangue (Jerônimo Jardim/Ivaldo Roque)
Alguma coisa solta no céu (Toneco da Costa/Giba Giba)
Vida de bailarina (Américo Seixas/Dorival Silva “Chocolate”)
Cinema Olympia (Caetano Veloso)
Se eu quiser falar com Deus (Gilbeto Gil)
Todo o sentimento (Chico Buarque/Cristóvão Bastos).

Iniciou sua carreira de intérprete cantando em diversos locais de Porto Alegre, acompanhado por pianistas como Adão Pinheiro e Paulo Dorfman. Morou na França entre 2000 e 2001, apresentando-se em cafés de Paris e Amsterdam. De volta ao Brasil, trabalhou com o violonista Cau Karam, lançou o livro-CD de canções tradicionais francesas para crianças, Comptines à jouer (edição da Aliança Francesa de P. Alegre) e deu início à parceria com o violonista Toneco da Costa. Em 2005 estreou o show Arrabalero, indicado ao Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo, trabalho que resultou num CD de mesmo nome, lançado em 2008, com produção de Arthur de Faria. Outros projetos se seguiram, como o show Filosofia, sobre a obra de Noel Rosa e Adoniran Barbosa (com o violonista Maurício Marques e percussão de Rubem Penz), Doce Pimenta, em homenagem a Elis Regina (com Toneco da Costa), So in Love, músicas de Cole Porter e canções brasileiras (com o pianista Michel Dorfman), Jogo de Ginga, com repertório de canções sobre futebol, além de Coração Sol, dedicado à obra de Caetano Veloso. Participou de projetos com a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e dividiu o palco com artistas como Leandro Maia, Pedrinho Figueiredo, Mônica Tomasi, Marcelo Delacroix, Vanessa Longoni, Gisele De Santi, Bella Stone, Zé Miguel Wisnik, Guinga, Ná Ozetti e Arthur Nestrovski.

Violonista, arranjador, compositor e diretor musical. Ao longo de sua carreira, desenvolveu importantes trabalhos com Ayres Potthoff, Nelson Coelho de Castro, Fernando Ribeiro, Gloria Oliveira, Jerônimo Jardim, Pedro Figueiredo, Paulo Gaiger, Pery Souza e Lourdes Rodrigues, entre outros. Recebeu o prêmio Açorianos como arranjador em 1994, 1995 e 1999 e indicação em 1998. É autor de trilhas para teatro, dança, publicidade e vídeos, com destaque para a música da peça Crônica da cidade pequena, do grupo Tear, ganhadora dos prêmios Açorianos e Mambembe – Inacen/Ministério da Cultura em 1985, composta em parceria com o flautista Ayres Potthoff. Desde 1994, atua como violonista e diretor musical do Grupo Vocal Muito Prazer, quarteto que se dedica à MPB e que tem se apresentado em projetos como o Pró-Arte, Música nas Esquinas e Música na Catedral, em cidades do interior do Estado, e em Porto Alegre, no Café Concerto Majestic, Teatro Renascença, Teatro Bruno Kiefer e Sala Alvaro Moreyra.