5º FIVRS – Festival Internacional de Videodança do RS
O FIVRS chega à sua quinta edição consolidando-se como um espaço de divulgação e de discussão da videodança, linguagem artística insurgente que nasce da conjunção coreográfica entre corporalidades, tecnologias audiovisuais, movimentos e olhares, subvertendo, ao mesmo tempo, os discursos hegemônicos e normativos do audiovisual e da dança.
Dessa ruptura emerge uma manifestação artística pluralista, sobretudo, em relação às corporalidades que convoca para o protagonismo em frente à câmera, instaurando um questionamento que sempre interpela a curadoria do festival sobre quais são os corpos que importam às narrativas artísticas.
Atentando assim, à diversidade de tecnologias, saberes, discursos, linguagens artísticas e corporalidades, que são acionadas pela videodança, o festival também busca dar a ver a diversidade geográfica, cultural e social de sua presença na arte contemporânea, reconhecendo sua potência de incorporar e provocar reflexões sobre as questões socioculturais e políticas que a atravessam.
inscritos em 2024
123 inscrições, oriundas de 25 países: Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, Finlândia, Índia, Inglaterra, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, México, Nicarágua, Países Baixos, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República da Macedônia, Romênia; e de 15 estados do Brasil: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco.
selecionados
Foram selecionados 46 trabalhos de 25 países e 15 estados brasileiros
A simple plan (2023, 4′), de Arturo Marinho, Buenos Aires – Argentina.
Alcantarilla (2024, 4’32”), de Javier Ballesteros Quiroz, Estefanía Galindo López, Laura Gómez e Santiago Navas, Colômbia.
Becoming (2023, 5′), de Anabella Lenzu, Argentina / Nova Iorque – EUA.
Blue Swimming (2024, 8′), de Danilo Bracchi, Belém do Pará, PA – Brasil.
butoh dub acción cuerpo beige (2024, 04’52”), de Osvaldo Cibils, Uruguai / Barcelona – Espanha.
Choose-your-own-dance film: “It’s a metaphor for something but I don’t know what.” (2023, 4’18”), de SueKi Yee, Malásia / Berlim – Alemanha.
Coca quintucha (2022, 4’15”), de Augusto Navarro Cabrera, Cusco – Perú.
Contrapeso (2022, 8’44″), de Kati Kallio, Yeinner Chicas, Finlândia / Nicarágua.
Corpo-cais (2024, 5’37”), de Maryah Monteiro e Douglas Froemming, Florianópolis, SC – Brasil.
Crescendo (2023, 11’05”), de Candela Abril Rodríguez, Julieta Centurión, Agustina Fecha, Rodrigo Ricobene, Lourdes Cortés e Sol Migliorisi, Buenos Aires – Argentina.
Curto-circuito (2023, 8′), de Jeronimo Eichler, Rio de Janeiro, RJ – Brasil.
Do you hear the nature? (2024, 10’36”), de Soete Declercq, Bélgica / Lisboa – Portugal.
Dulce (2023, 4’45”), de Pedro H. M. Marques e Paul Bessa, São Paulo, SP – Brasil.
Escavação (2023, 5′), de Alexander Ries de Oliveira, Rio de Janeiro, RJ – Brasil.
Fisura (2022, 3’19”), de Gabriel Ledón Flores, Tijuana – México.
Flores Rotas (2023, 9’40”), de Manuel Hernández e Rodrigo Valdés, Xalapa – Mexico.
FLUXA: Interlúdio (2024, 4’24”), de Rafaela Oliveira de Oliveira, Belém, Pará – Brasil.
Fresta Poética – Chegada, com audiodescrição (2022, 5’34”), de Fernanda Amaral, São Paulo, SP – Brasil.
Ghosts dissolve in light / haiku for ancestors (2024, 2’15”), de Andrea Hackl e Christian Chamoun, Amsterdã, Áustria / Países Baixos.
Identidades en danza: Myrsa, (2023, 4’36”), de Julia Martinez Heimann, Natalia Laclau e Josefina Itoiz, Buenos Aires – Argentina.
Inter library loan (2024, 8′), de Marta Renzi, Nyack, Nova Iorque – EUA.
J’en veux à personne (2024, 2’50”), de Ana Bezzi, Bruno Vasques e Frederick Bédé, Porto Alegre, RS – Brasil / França.
Kajo (2023, 6’30”), de Vilma Tihilä, Helsinki – Finlânda.
Kingdom (2024, 8’25”), de Jagoda Turlik, Varsóvia – Polônia.
La passion avant gardiste (2023, 7′), de Masafumi Oda, Inagi-City, Tóquio – Japão.
Larvar (2023, 9’30”), de Robson Farias Gomes, Belém, PA – Brasil
Madres del monte (2023, 4’07”), de Carolina Lozano Hernández e Taller de Folklore Leyendas en Danza, Tucumán – Argentina.
Maio de 2024 (2024, 5’20”), de Igor Ferraz Pretto, Porto Alegre, RS – Brasil.
Mariô – eu tô aqui (2023, 5’13”), de Hévylla Maria da Silva, Brena Maria, Cadu Marques, Cahhi Silva e Janete Marques, São Luís, Ma – Brasil.
Otras maneras de decir “Te quiero” (2023, 7’58”), de Wilber Mendoza, Cidade do México, México.
Rebelión plastica (2024, 5’15”), de Gisela Paola Segovia, Daiana Dolores Velazques, Constanza Aguirre Gomez, Raffaella Gigli, Maria Florencia Gatti, Agustina Luz Herrera e Martina Moyano, San Nicolas, BsAs – Argentina.
Rua do lazer (2023, 6’16”), de Gleysson Costa Moreira, Amanda Orminda, Ana Caldas, Kamila Grattan, Kellen Bittencourt, Laura Leão, Eliade Oliveira, Luiz Guilherme Barbosa dos Santos e Hheennrrii, Goiânia – GO – Brasil.
Sangria (2023, 9’13”), de Domingos Jr, Recife, PE – Brasil.
Sangue de narcisa (2024, 9’54”), de Dani Durães, Curitiba, PR – Brasil.
Silent movements – drumming raindrops (2024, 4’33”), de Johannes Christopher Gerard e Jana Schmück, Alemanha / Haia – Países Baixos.
Studiolo 2 (2023-2024, 8″08″), de Patricia Teixeira de Souza, Liara Bertasso, Alana Meneghel, Sarah Ferreira, Gustavo Medeiros, Diego Nunes, Carla Mara Bizol e Giselle Paes, Imbituba, SC – Brasil.
Sublime (2022, 4′), de Pablo Salgado Xavier e Larissa Salgado de Oliveira, Brasília, DF – Brasil.
Sympoiesis (2022, 6’35”), de Ana Baer e Rocio Luna, Morelia – México / Texas – EUA.
The dream of a young girl before dawn (2024, 8’38”), de Subin Ayyampuzha e Elsa Joseph, Índia / Coventry, Inglaterra – Reino Unido.
Tiempo líquido (2024, 4’23”), de Kareen Lorena Labbé Weber, Daniela Viafora, Nataly, Camilo Pincheira, Christian Saavedra, Agustín Collins e Javier Salazar, Chile.
Transgressão (2023, 6’05”), de Danielle Teixeira Tavares Monteiro, Belo Horizonte, MG – Brasil.
(un)leaving Los Valles (2024, 3’48”), de Blas PAYRI, Valencia – Espanha.
Unboxing (2022, 5′), de Isadora Lobo, Brasília, DF – Brasil.
Urbá Terra Bartzelona (2024, 5’04”), de Heike Salzer, Haywards Heath, Inglaterra – Reino Unido.
Vibrante añil (2024, 6’10”), de Daniela Cano, Colômbia.
Viento apacible (2023, 8′), de Marta Arjona e Maite Blasco, Valls – Espan
comissão avaliadora
Ana Sedeño Valdellós – Espanha
Criadora e diretora audiovisual com doutorado em Comunicação Audiovisual e Professora do Departamento de Comunicação e Publicidade Audiovisual da Universidade de Málaga (Espanha). Suas linhas de pesquisa incluem as relações entre música, meios audiovisuais e as práticas audiovisuais na cena contemporânea sob uma perspectiva histórica e/ou educativa, com ênfase em produções artísticas, como videojockey, mapping e videodança. É autora dos livros Lenguaje del videoclip (2002), La música contemporánea en el cine (2005), Historia del videoarte en España (2011) e Análisis del cine Contemporáneo: Estrategias estéticas, narrativas y de puesta en escena (2013).
Diretor de dança, videoartista, artista 3D, produtor cultural. Doutorando em Artes Cênicas (UFRGS). Graduado em Dança (ULBRA). Mestre (UFRGS) e especialista (FEEVALE) em Poéticas Visuais. Diretor da Macarenando Dance Concept. Diretor artístico da Muovere Cia de Dança. Atualmente, dedica-se à criação artística baseada no hibridismo entre dança e animação/simulação 3D, blockchains, metaversos e NFTs. Suas criações participaram de mais de 30 eventos no Canadá, EUA, Itália, México, Espanha, Brasil, Argentina, Paraguai, Japão, Alemanha, Indonésia, Uruguai, com curadoria de Art&Vault, Artcrush, SpaceMontage, Transient Labs, Artpacks, HUG e A2 Accelerate Art. Recebeu o Prêmio Açorianos de Dança 2022 como Personalidade do Ano pelo trabalho inovador em dança 3D e o Prêmio Trajetórias Culturais por sua carreira.
Pai de Gustavo e Fanon Cruz, Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) no Curso de Dança – Licenciatura do Centro de Educação Física e Desporto (CEFD) e coordenador 2024/2025. Doutor em Educação (PPGE-UFPR), Mestre em Educação (PPGE-FURB). Brincante, Pesquisador, Artista do Axè, Pai Solo e Professor que tem como foco o estudo do Corpo Negro na Dança, cuja pesquisa é baseado nas Artes a partir da epistemologia do Sensível pelas encruzilhadas metodológicas da A/r/tográfica e da B/Ori/grafia. Membro do NEABI UFSM e colaborador do NEAB UFPR e FURB. Líder do grupo de pesquisa Laboratório CRUZO (pesquisa e Criação cênica – CNPQ) e coordenador do projeto MOJUBA: Danças Populares Brasileiras.
Soraya Vargas Rojas – Colômbia
Dançarina, coreógrafa, artista interdisciplinar e professora de dança. Pesquisa as relações entre dança e tecnologia, videodança, dança e outras linguagens. Diretora da produtora independente Histeria CinemaDanza. Cofundadora e Codiretora da Fundação Imagen em Movimiento. Pioneira da Videodança na Colômbia, desde 1997. Codiretora do Festival Colombiano de Videodança VIDEOMOVimiento, desde 2004. Membra ativa da Rede Ibero- Americana de Dança REDIV. Diretora de documentários de dança, dirigiu coreografias para Videodanza com pessoas interessadas no formato, com e sem formação específica em dança ou nas artes do corpo. Vencedora de vários prêmios como bailarina, como coreógrafa e como diretora de videodanças em eventos nacionais e internacionais. Avaliadora e curadora de diversos Festivais e Encontros de Dança e Videodança, nacionais e internacionais. Vencedora do Contextos Territórios de Residências Rurais, IDARTES 2022.
visitação e exibição presencial
31 de julho a 01 de setembro de 2024
local
Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943 – Porto Alegre) – de terça a domingo – das 10h às 18h30 e no Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, em Pelotas.
exibição online dos três programas
– até 16 de agosto no site do Fivrs
– prorrogação até 1 de setembro
Coreografias de afeto: corpos e espaços em convergência;
https://www.youtube.com/watch?v=rm9nuxbwsbM
Corpografias insurgentes;
https://www.youtube.com/watch?v=S0jlsv6zeek
Danças do agora: fabulando passados e inventando futuros.
https://www.youtube.com/watch?v=LuFoE96Bc6M
organização
Diretoras
Carmen Anita Hoffmann – UFPel
Rosângela Fachel – UFPel
Comissão organizadora
Carmen Anita Hoffmann – UFPel
Rosângela Fachel – UFPel
Ana Sedeño-Valdellós – Universidad de Málaga
Rebeca Recuero – UFPel
Luana Echevengua Arrieche – IFSul
Hamilton Bittencourt – UFPel
Pedro Tavares Filho – UFPel
Larissa Schip – UFPel
Marcos Júlio Fuhr – Fundação Ecarta
André Venzon – Fundação Ecarta
Valéria Ochôa – Fundação Ecarta
Stela Pastore – Fundação Ecarta
Elisabete Crucillo – Fundação Ecarta
realização
Programa de Pós-graduação em Artes – PPGArtes e Curso de Dança da Universidade Federalde Pelotas – UFPel, Pelotas, RS, Brasil
Fundação ECARTA, Porto Alegre, RS, Brasil
apoio
Curso de Dança Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil
Curso de Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil
Universidade de Málaga – UMA, Espanha
Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo – MALG, Pelotas, RS, Brasil
LEPPAIS. Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som – UFPel, Pelotas, RS, Brasil
OfCine – Campus Rio Grande, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS, Rio Grande, RS, Brasil
Proyecto Corporalidad Expandida, Argentina
Circuito Argentino de Videodanza, Argentina
IMARP – Mostra Internacional de Dança – Imagens em Movimento – Vídeo Dança, Ribeirão
Preto, SP, Brasil
Dança em Foco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Danza TV, Chile
Histeria CinemaDanza, Colombia
Red Iberoamericana de Videodanza – RedIV
Red Iberoamericana de Investigación en Narrativas Audiovisuales – Red INAV