Fundação Ecarta sedia Bienal do Mercosul pela primeira vez

Nas artes visuais a novidade do ano é a participação como um dos espaços expositivos da 14ª Bienal do Mercosul sediando as obras de quatro artistas internacionais.
Freddy Mamani (Bolívia, 1971-), Minia Bibiany (França, 1989-), Tang Han (China, 1988-) e Sara Modiano (Colômbia, 1951-2010) apresentam seus trabalhos dentro e fora do prédio. A sede da Ecarta também é um dos espaços para diferentes encontros e palestras educativas da Bienal.

Com Raphael Fonseca como curador-chefe, a 14ª edição da Bienal do Mercosul se estende por dois meses na capital gaúcha com 76 artistas de diferentes geografias e intensa programação cultural e educativa nos 18 espaços expositivos.

artistas

(Aymara/Bolívia, 1971) é construtor, engenheiro civil e arquiteto. Seus trabalhos ficaram conhecidos como a Nova Arquitetura Andina. Reconhecido por suas obras vibrantes e coloridas, principalmente em El Alto, cidade próxima a La Paz, na Bolívia, onde construiu mais de 100 edifícios que se transformaram em orgulho nacional. Mesclam estéticas variadas: arquitetura ocidental moderna, elementos do barroco latino-americano e chinês, influências andinas, folclóricas, e ainda toques de futurismo, animé e ficção científica. Suas obras foram expostas na Fundação Cartier, em Paris, no MoMA, Nova Iorque, na Bienal de Sydney, entre outros. Vive em El Alto, Bolívia.

(Guadalupe, 1988) usa a desconstrução de narrativas por meio de instalações, vídeos e desenhos e constrói poéticas efêmeras em relação às realidades coloniais. Seu trabalho começa com uma investigação sobre a percepção do espaço e indaga a respeito da noção de opacidade na linguagem visual, oral e escrita. Participou de exposições em instituições como o Centro Pompidou, o CRAC Alsace e a Bienal de Berlim. Vive entre Guadalupe e México.

(China, 1989) é artista visual e cineasta, formada pela Guangzhou Academy of Fine Arts e mestre pela Berlin University of Arts. Seus vídeos, filmes, instalações e textos se baseiam em sua própria experiência de colisão cultural, partindo de elementos ou questões oriundos daquilo que na vida cotidiana tomamos por certo ou ignoramos. Ao investigar arquivos e apropriar-se de imagens da cultura pop e do consumismo, a artista os coloca em novas perspectivas. Seu trabalho foi exibido no KW Institute for Contemporary Art, na Kunsthaus Dresden, no HOW Art Museum, Xangai e no Image Forum Festival, no Japão, onde foi premiada. Vive em Berlim, Alemanha.

(Colômbia, 1951-2010) A carreira artística profissional de Modiano foi composta por muitos estilos de arte que se desenvolveram ao longo dos anos. Ela é mais conhecida por sua arte performática e séries fotográficas com elementos de formas geométricas que se sobrepõem a seus auto-retratos. Na Ecarta será exposta uma série de fotografias.

data
27 de março a 1º de junho de 2025

visitação
de terça a domingo, das 10h às 18h

Entrada franca